Segundo o Ministério da Cultura o O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7.
O aumento é expressivo, mas em função do índice de ser extremamente baixo há 10 anos atrás, muito ainda precisa ser melhorado.
Alguns fatores, creio eu, contribuem para o baixo número de pessoas que se interessam pela leitura.
Um deles é que as crianças, principalmente de escolas públicas, não tem estímulo à leitura, nem acesso fácil a livros.
Também vejo pouco os pais que conheço estimularem seus filhos a esta prática. É bem mais comum ver crianças jogando video games e acessando a Internet.
Isto sem falar no preço dos livros em nosso país. São elevados, o que dificulta o acesso por boa parte da população.
Me recordo que quando criança eu andava uns 4/5 km da minha casa até uma biblioteca pública, num bairro próximo, para tomar livros emprestados.
Acho que daí começou meu gosto pela leitura. Atualmente não sei estar sem um bom livro pra ler.
Além de desenvolver várias habilidades me ajuda a desligar do stress do dia a dia.
Pra quem gosta de ler é bom sempre ficar atento às promoções como de alguns sites de venda que apresentam bons títulos a R$ 9,90. Trocar com amigos é outra forma de ter bons livros à mão sem gastar muito.
Fica o incetivo pra quem ainda não tem este hábito.
Comecei a ler este fim de semana " O Impostor que Vive em Mim".
Segue um breve resumo pelo próprio autor: Brennan Manning.
"A vida
em torno do falso eu gera o desejo compulsivo de apresentar ao público
uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos
conheça.
A vida dedicada à sombra é
uma vida de pecado. Pequei em minha recusa covarde — por temer ser
rejeitado — de pensar, de sentir, de agir, de responder e de viver a
partir do meu eu autêntico. Recusamos ser nosso verdadeiro eu até mesmo
com Deus — e depois nos perguntamos por que nos falta intimidade com
ele.
O ódio pelo impostor é na verdade o ódio de si mesmo. O impostor e eu constituímos uma só pessoa. O desprezo pelo falso eu dá vazão à hostilidade, o que se manifesta como irritabilidade geral — irritação pelas mesmas faltas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio próprio sempre redunda em alguma forma de comportamento autodestrutivo.
Aceitar a realidade da nossa pecaminosidade significa aceitar o nosso eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este fez as pazes com o impostor interior; aquele se levantou contra ele. Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a rendemos a Jesus Cristo, somos envoltos em paz, quer nos sintamos em paz, quer não. Quero dizer com isso que a paz que ultrapassa o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.
Jesus revela os verdadeiros sentimentos de Deus em relação a nós. Ao virarmos as páginas dos evangelhos, descobrimos que as pessoas que Jesus lá encontra são você e eu. O entendimento e a compaixão que ele oferece a elas, ele também estende a você e a mim.
Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará acostumado com sua face e de menos adulação necessitará, porque terá descoberto por si mesmo que ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho."
O ódio pelo impostor é na verdade o ódio de si mesmo. O impostor e eu constituímos uma só pessoa. O desprezo pelo falso eu dá vazão à hostilidade, o que se manifesta como irritabilidade geral — irritação pelas mesmas faltas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio próprio sempre redunda em alguma forma de comportamento autodestrutivo.
Aceitar a realidade da nossa pecaminosidade significa aceitar o nosso eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este fez as pazes com o impostor interior; aquele se levantou contra ele. Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a rendemos a Jesus Cristo, somos envoltos em paz, quer nos sintamos em paz, quer não. Quero dizer com isso que a paz que ultrapassa o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.
Jesus revela os verdadeiros sentimentos de Deus em relação a nós. Ao virarmos as páginas dos evangelhos, descobrimos que as pessoas que Jesus lá encontra são você e eu. O entendimento e a compaixão que ele oferece a elas, ele também estende a você e a mim.
Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará acostumado com sua face e de menos adulação necessitará, porque terá descoberto por si mesmo que ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho."
Fonte: MANNING, Brennan, O impostor que vive em mim. Ed. Mundo Cristão.
Um abraço.
Fabiana