segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pedro (Peter)


Eu, e essa minha mania de dar apelido pra quem não tem, o chamava de Peter.
Bem verdade que ele tinha outros, mas eu gostava de chamá-lo assim.
Por um bom tempo tentei dar apoio ao trabalho que ele fazia e tivemos bons momentos juntos de reflexões, compartilhamentos, divergências, risadas, torcendo juntos pela seleção,  celebrando aniversários, conquistas da comunidade, sonhando com vidas transformadas ainda com o  pouco que conseguíamos fazer...e assim foi por um tempo.

Depois seguimos direções diferentes, mas tínhamos o mesmo ideal:  Que o evangelho de Cristo fosse a base do que nos movia a se importar com o próximo. Sabíamos que Ele é a razão de tudo.

Peter, eu sinto muito.  Eu estou muito triste com sua partida hoje. 

Sei que você está num lugar que todos  ansiamos mas a gente sofre por quem vai antes da gente porque existe uma coisa chamada saudade que a gente não aprender a lidar muito bem. Tem outra coisa difícil também: a ausência. 

Sabe por quê? Porque a gente não sabe viver só. O outro nos faz muita falta.
Você nos faz muita falta Peter. A gente vai aprender a não ter mais sua presença. Vai doer ainda um pouco mais. Mas a gente vai se alegrar pelo privilégio de ter te conhecido e saber que você foi pro Pai.
Vamos lembrar que você não foi para um lugar qualquer, mas nossa real casa. A gente sofre às vezes porque insistimos em esquecer disso.
Que você encontrou a paz que a gente tem tentado ter aqui, você está com o Pai com quem tanto desejamos estar também. Isto nos consola Peter, mesmo num dia triste como o de hoje.

Deus abençõe Dani, as crianças, Beta, Dona Dulce que eu sou fã da doçura, seu pai, irmãos e todos da família.
Eu sinto muito, eu sinto muito, muito, muito....

Abraços,
Fabiana

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