Ontem fui ao cinema.
Na fila à minha frente, se encontrava um casal como posso dizer..... estranho, inusitado? Bom, não sei ao certo que palavra
usar para descrevê-lo. Mas o fato era que chamava a atenção.
Ele, pela aparência e tamanho, eu daria uns 9, 10 anos no
máximo. Ela, uns centímetros mais alta, aparentava uns 12.
Usavam aliança de compromisso, estavam indo ao cinema juntos, sem os pais, mordidinha no ombro pra lá, mordidinha no braço pra cá...
Isto é uma “evolução natural”, “tempos modernos”? Se sim, eu não acompanhei essa evolução. Não, não sou nem um pouco moderna.
Fiquei imaginando o que estas crianças viverão nos próximos 3 anos de suas vidas, pois parecem que são prematuros demais. Qual então será o próximo passo quando estiverem com 15, 16 anos? Imagino se tiveram infância de brincar de boneca, jogar bola, assistir desenhos, brincar de esconde-esconde.
Observá-los era como ver um adulto em corpo de criança.
E talvez esta percepção me tenha causado tanta estranheza à cena.
Havia alguma coisa errada ali. Ao menos pra mim havia.
A “ evolução” da humanidade desta forma não é a que eu gostaria de continuar vendo. Este não é o mundo que eu gostaria de viver meus próximos anos. Sim, me sinto incapaz de mudá-lo por completo. Essa “ evolução” tem sido rápida e por demais sedutora.
Penso então em João Batista:
“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.”
Educação sem limites e valores, o reflexo é isso aí: crianças querendo viver como adultos e muitas vezes adultos com comportamento de crianças e adolescentes.
ResponderExcluirMaturidade realmente não tem idade, mas os limites são pilares na construção do caráter e personalidade de uma criança e adolescente.