Tenho pensado
um pouco sobre a miséria humana ultimamente.
Não apenas da
miséria decorrente pela falta de recursos para sobrevivência, mas da miséria
provocada pela ausência de valores, educação, compaixão, amor, sentido pra
vida.
Tenho visto
pessoas vivendo uma vida completamente vazias de sentido, parece que
literalmente sobrevivendo ao dia de hoje sem qualquer plano e/ou expectativa do
amanhã, sem noção do que acontece à sua volta.
E ao mesmo
tempo outros vivem a miséria de não de importar com estas pessoas.
Alguns fatos
noticiados na TV ilustram o que quero dizer.
Mais um ano
de tragédias por conta das chuvas em diversos locais do país.
Apareceu um
senhor na TV. Acho que ele tem entre 65 e 70 anos. Ele emocionado dizia: “ vai
levar uns 10 anos pra eu recuperar o que perdi”. Sua casa havia sido soterrada.
Eu me
emocionei.
Enquanto isso
os jornais noticiando a briga política pra saber se o ministro beneficiou ou
não seu Estado no repasse de verbas. Já virou jargão a frase “todo ano há
mortes em decorrência das chuvas, e nada é feito.”
Pela ausência
de resoluções concretas parece que é normal todo ano a gente ver tragédias como
deste verão no Rio, Minas, Pernambuco.
Que vida
miserável levam estes homens que podem resolver o problema destas pessoas que
vivem à mercê da boa vontade política, mas que não o fazem.
Homens de
posses, mas ainda assim, miseráveis.
Outra matéria
foi expulsão dos usuários de craque da cracolândia em SP. Opa! Estão “limpando”
a área.
O objetivo é
correto: combater o tráfico de drogas na região, diminuir a
criminalidade e recuperar as áreas degradadas.
Mas a forma como estão agindo, é deprimente. Dispersar os
viciados pela cidade não é a solução que a cidade, moradores e viciados
precisam. Vimos apenas os viciados sendo
espalhados pela cidade de forma violenta. Não entendo no que isso contribui
para resolver o problema. Não entendo como alguém pode aprovar e comandar uma
ação destas.
Deparo-me com mais uma ilustração da miséria humana. Viciados ( entre eles crianças e mulheres grávidas) perambulando pelas ruas, usando trapos, sem a menor perspectiva de sair desta vida que estão levando e que se tornam violentos pelas crises de abstinência . De outro lado nossas autoridades que não tem competência em resolver a questão, agindo de forma precipitada, demonstrando que não possuem uma estratégia completa de ações para resolver o problema, usando apenas a violência para dispersar estas pessoas doentes para que não se aglomerem num determinado local fazendo com que se espalhem pela cidade.
A imagem da miséria
Vamos assim combater o tráfico e os dependentes químicos no país?
Vamos chegar a que resultado com isso?
Você acredita que assim vamos resolver o problema? Eu não acredito.
A cada dia é mais nítido pra mim os rumos que nossa sociedade tem levado. Se a miséria que temos vivido em nossos dias te incomoda, não se cale, ainda que poucos ouçam, alguém pode ouvir e fazer diferença.
Mas uma coisa também tenho aprendido: O amor é o instrumento que tem o poder de transformar o outro e a mim. Consequentemente o ambiente que nos cerca será transformado também.
Não é a voz de acusação, não é a voz de rejeição, não é a voz de exclusão, não é a voz da indiferença. É a voz do amor.
Eu me importo porque o amo.
Se amar é ainda difícil pra você, não tente amar, mas PRATIQUE amar. Tentando podemos conseguir ou não. No praticar decidimos que faremos, então, simplesmente fazemos.
Amar é uma decisão. Torço pra que você decida por isso.
Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
1 João 4:19
1 João 4:19
Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
1 João 4:19
1 João 4:19
Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.
1 João 4:19
1 João 4:19
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